Saturday, November 8, 2014

Em Férias - Istambul/Turquia

A cidade de Istambul situa-se no ponto de encontro entre a Europa e a Ásia e é dividida pelo Bósforo, o estreito que liga o mar negro e o mar de Marmara.
O nome Constantinopla, ou Istambul, traz-nos à mente imagens de sultões otomanos, haréns e palácios. Cinco vezes por dia, toda a Istambul ouve um cântico transmitido por altifalantes colocados no alto dos minaretes chamando os fiéis para a oração. A sala de oração de uma grande mesquita dá uma sensação de espaço. O Islão proíbe imagens de seres vivos (humanos ou animais) dentro da mesquita, por isso nunca há estátuas ou pinturas figurativas, mas os pormenores abstratos e geométricos do interior são muito requintados. Os homens e as senhoras rezam em separado. Visitar uma mesquita implica descalçar antes de entrar na sala de oração e cobrir os ombros e os joelhos. Em algumas mesquitas as senhoras devem também cobrir a cabeça com um véu.
A Mesquita Azul é assim chamada por causa dos azulejos azuis de Iznik que decoram o seu interior. O esplendor do projeto provocou grandes hostilidades na época, porque uma mesquita de seis minaretes era considerada uma tentativa sacrílega de rivalizar com a arquitetura de Meca. A galeria acomodava o sultão e toda a sua corte durante os cultos da mesquita. No interior da cúpula estão pintados padrões de arabescos e pilares grossos suportam o peso da mesma. A vista da mesquita a partir do pátio é deslumbrante, fazendo lembrar uma cascata de cúpulas e semicúpulas.










A praça de Sultanahmet ao lado da Mesquita Azul marca o local do Hipódromo, um estádio para corridas de quadrigas construído pelos romanos. O local é hoje um jardim alongado, restando ainda três monumentos antigos. O obelisco egípcio, a seu lado a coluna serpentina e a coluna de Constantino. 








A Haghia Sophia (Santa Sofia), a “Igreja da Sagrada Sabedoria”, o enorme edifício foi construído sobre duas igrejas e no século XV foi convertido numa mesquita:os minaretes, túmulos e fontes datam dessa época. Ao visitar a mesquita não se fica indiferente pelo vasto espaço coberto por uma cúpula que atinge uma altura de 56 metros. Projetada como um espelho do céu na terra, o interior da mesquita consegue criar uma sensação realmente celestial. Vale a pena percorrer a mesquita e apreciar a arquitetura e ver os mosaicos figurativos que se encontram em várias partes da mesquita, destaco Cristo num trono com o imperador ajoelhado a seu lado, e Virgem com menino Jesus ao colo. Os medalhões caligráficos foram acrescentados no século XIX.








A Cisterna da Basílica é um belo exemplar da engenharia bizantina. A visita à cisterna é feita com música clássica de fundo. O tecto da cisterna é suportado por 336 colunas. Numa área da cisterna duas colunas apoiam-se sobre bases com cabeças de Medusa. Estas bases testemunham o saque dos Bizantinos a monumentos aqui existentes. Pensa-se que são um santuário às ninfas das águas. É curioso que a existência da cisterna esteve muito tempo desconhecida, foi redescoberta depois de se saber que havia gente a ir buscar água ou pescar descendo baldes através de buracos. 








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