Saturday, November 8, 2014

Em Férias - Istambul/Turquia


Turquia, país das mil e uma maravilhas vacila entre a pertença à Europa e a mentalidade asiática, possui uma grande diversidade cultural e étnica. Tem como vizinhos a Bulgária, a Grécia, a Geórgia, a Arménia, o Irão, o Iraque e a Síria. É banhada por quatro mares: Negro, Marmara, Egeu e Mediterrâneo. O território é geograficamente e climaticamente muito variado, com uma extensa costa, planaltos e altas zonas montanhosas.
A história da Turquia é tão antiga como a da humanidade. Esta terra, conhecida por Anatólia e antes disso por Ásia Menor, testemunhou a ascensão e queda de muitas civilizações grandiosas e avançadas desde os antigos hititas, aos persas, lídios, gregos, romanos, bizantinos e otomanos. Foi durante muito tempo capital de diversos impérios – Otomano, Bizantino e Romano (Constantinopla). Fez parte do império bizantino, foi tomada por otomanos que a governaram durante séculos e é desde 1923 um estado laico e democrático, o seu mentor foi Mustafa Kemal mais conhecido por Ataturk.
Este país possui um rico património histórico, como é o caso de antigos palácios e museus, mesquitas e igrejas imponentes e ruínas notáveis que surpreendem quem os visita.
Saliente-se ainda a simpatia e hospitalidade do povo turco, orgulhoso dos seus tesouros culturais e históricos. “Ne mutlu turkum diyene” é uma frase turca comum que significa “feliz é a pessoa que pode dizer que é turca”.




 


Na gastronomia predomina essencialmente a comida de influência árabe e ocidental, com a utilização de vários produtos naturais e frescos. A salada de tomate, cebola e pepino, beringelas estufadas, pimento, malaguetas,etc.Os pomares são imensos na Turquia, com fruta variada, mas o que não podia faltar eram a melancia docinha e sumo de romã fresquinho. O Kebab de cordeiro, o iogurte, o pão achatado e os simit, são de comer e chorar por mais. Os doces são vendidos em lojas e nos mercados. A pastelaria mais conhecida é a baklava, bolinhos cobertos de compotas e muitas vezes recheados com nozes. As delícias turcas são variadas e deliciosas.

  
  
A bebida mais comum na Turquia é o chá (çay) que normalmente é servido preto em pequenos copos com forma de tulipas sendo o mais popular o de aroma de maçã. Aonde quer que se vá é sempre oferecido o chã.
O café turco (kahve) é muito escuro e forte, é servido em pequenas chávenas tradicionais já com açúcar. Nunca deve ser mexido porque o café não sendo filtrado esta depositado no fundo da chávena.
A bebida alcoólica é o raki, uma bebida feita a partir de uvas e de anis que serve de acompanhamento para as refeições.

A conta azul, ou olho azul do oriente é um amuleto que protege contra o mau olhado,está associado a uma fé durável. Pode ser visto onde quer que a sorte seja necessária.


:)

Em Férias - Istambul/Turquia

A cidade de Istambul situa-se no ponto de encontro entre a Europa e a Ásia e é dividida pelo Bósforo, o estreito que liga o mar negro e o mar de Marmara.
O nome Constantinopla, ou Istambul, traz-nos à mente imagens de sultões otomanos, haréns e palácios. Cinco vezes por dia, toda a Istambul ouve um cântico transmitido por altifalantes colocados no alto dos minaretes chamando os fiéis para a oração. A sala de oração de uma grande mesquita dá uma sensação de espaço. O Islão proíbe imagens de seres vivos (humanos ou animais) dentro da mesquita, por isso nunca há estátuas ou pinturas figurativas, mas os pormenores abstratos e geométricos do interior são muito requintados. Os homens e as senhoras rezam em separado. Visitar uma mesquita implica descalçar antes de entrar na sala de oração e cobrir os ombros e os joelhos. Em algumas mesquitas as senhoras devem também cobrir a cabeça com um véu.
A Mesquita Azul é assim chamada por causa dos azulejos azuis de Iznik que decoram o seu interior. O esplendor do projeto provocou grandes hostilidades na época, porque uma mesquita de seis minaretes era considerada uma tentativa sacrílega de rivalizar com a arquitetura de Meca. A galeria acomodava o sultão e toda a sua corte durante os cultos da mesquita. No interior da cúpula estão pintados padrões de arabescos e pilares grossos suportam o peso da mesma. A vista da mesquita a partir do pátio é deslumbrante, fazendo lembrar uma cascata de cúpulas e semicúpulas.










A praça de Sultanahmet ao lado da Mesquita Azul marca o local do Hipódromo, um estádio para corridas de quadrigas construído pelos romanos. O local é hoje um jardim alongado, restando ainda três monumentos antigos. O obelisco egípcio, a seu lado a coluna serpentina e a coluna de Constantino. 








A Haghia Sophia (Santa Sofia), a “Igreja da Sagrada Sabedoria”, o enorme edifício foi construído sobre duas igrejas e no século XV foi convertido numa mesquita:os minaretes, túmulos e fontes datam dessa época. Ao visitar a mesquita não se fica indiferente pelo vasto espaço coberto por uma cúpula que atinge uma altura de 56 metros. Projetada como um espelho do céu na terra, o interior da mesquita consegue criar uma sensação realmente celestial. Vale a pena percorrer a mesquita e apreciar a arquitetura e ver os mosaicos figurativos que se encontram em várias partes da mesquita, destaco Cristo num trono com o imperador ajoelhado a seu lado, e Virgem com menino Jesus ao colo. Os medalhões caligráficos foram acrescentados no século XIX.








A Cisterna da Basílica é um belo exemplar da engenharia bizantina. A visita à cisterna é feita com música clássica de fundo. O tecto da cisterna é suportado por 336 colunas. Numa área da cisterna duas colunas apoiam-se sobre bases com cabeças de Medusa. Estas bases testemunham o saque dos Bizantinos a monumentos aqui existentes. Pensa-se que são um santuário às ninfas das águas. É curioso que a existência da cisterna esteve muito tempo desconhecida, foi redescoberta depois de se saber que havia gente a ir buscar água ou pescar descendo baldes através de buracos. 








:)