Friday, April 26, 2019

POESIA


 

Nómadas
Só o amor pára
o tempo (só ele
detém a voragem)
rasgámos cidades
a meio (cruzámos
rios e lagos)
disponíveis
para lugares
com nomes
impronunciàveis.
...
Só o amor pára
o tempo só nele
perdura o enigma
(lançar pedras
sem forma e o
lago devolver
círculos).

João Luís
Barreto Guimarães,
in “Nómada”


No comments: