Nómadas
Só
o amor pára
o
tempo (só ele
detém
a voragem)
rasgámos
cidades
a
meio (cruzámos
rios
e lagos)
disponíveis
para
lugares
com
nomes
impronunciàveis.
...
Só
o amor pára
o
tempo só nele
perdura
o enigma
(lançar
pedras
sem
forma e o
lago
devolver
círculos).
João
Luís
Barreto
Guimarães,
in
“Nómada”
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