Granada
No
sopé da Serra Nevada fica Granada, outrora um reino mouro, com um
palácio real, o Alhambra saído de As
míl e Uma Noites.
O guitarrista Andres Segovia descreveu Granada como “ um lugar de
sonhos, onde o Senhor me colocou a semente da música na alma”. Um
uso mágico do espaço, luz, água e decoração carateriza esta
sensual peça de arquitetura, o Alhambra. Criaram o que era a sua
ideia de paraíso na Terra. Foram usados materiais humildes (gesso,
madeira e azulejos), mas trabalhados com mestria. O salão dos
Embaixadores, o Pátio de Arrayanes, o Palácio de Partal, a Sala das
duas Irmãs (com uma cúpula em favo, é considerada como o melhor
exemplar da arquitetura islâmica espanhola), a Sala dos Reis, a Sala
dos Abencerrajes (o padrão geométrico do tecto foi inspirado no
Teorema de Pitágoras) e o Pátio dos Leões (no centro uma fonte
assenta em 12 leões de mármore).
O
Generalife era a casa de campo dos reis Nasrid. Aqui, escapavam às
intrigas da corte e desfrutavam de uma tranquilidade mais perto do
céu. O nome Generalife poderá ser interpretado como “jardim do
paraíso”. O Generalife oferece um ambiente mágico ao Festival
Internacional de Música e Dança que se realiza anualmente em
Granada.
O
bairro de Albaicín situa-se numa colina em frente ao Alhambra, e é
onde o passado mourisco é mais visível. Nas ruas empedradas há
casas com decorações e jardins mouriscos, encerradas em altos
muros. Ingremes e sinuosas as ruas são um labirinto. Muitos dos seus
nomes começam por Cuesta,
que significa “encosta”.
Outrora
os ciganos de Granada viviam nas grutas que perfuram esta colina e os
viajantes, iam aí para assistirem a surtos espontâneos de flamenco.
Hoje, os ciganos foram-se embora, mas, à noite, ainda há
espetáculos de flamenco. Mais do que uma dança, o flamenco é a
expressão artística das tristezas e alegrias da vida, executada
tradicionalmente pelos ciganos. A dança é espontânea e quando os
cantores e dançarinos estão inspirados, o espetáculo é
impressionante. Os artistas que executam a dança com duende
(espírito
mágico)ouvem apreciativos olés da audiência. O inconfundível
ritmo do flamenco é criado pela guitarra, mas o ritmo das palmas e
das batidas dos pés também é importante.
O
doce Pionono- a história do pionono nasce no ano de 1897,quando
Ceferino Isla Gonzaléz, muito devoto da Virgem, queria fazer uma
homenagem ao Papa, que em 1854 tinha proclamado o dogma da Imaculada
Conceição de Maria. O Papa era Pio IX(Pio Nono). Neste contexto,
Ceferino amadureceu a ideia de “criar “ um novo pastel que não
só lembre o nome do Papa, mas também que recorde a figura
Papal:aspecto cilíndrico e rechonchudo(biscoito humedecido enrolado
sobre sí mesmo).
:)
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