A
cidade de Istambul
situa-se no ponto de encontro entre a Europa e a Ásia e é dividida
pelo Bósforo, o estreito que liga o mar negro e o mar de Marmara.
O
nome Constantinopla, ou
Istambul, traz-nos à mente imagens de sultões otomanos, haréns e
palácios. Cinco vezes por
dia, toda a Istambul ouve um cântico transmitido por altifalantes
colocados no alto dos minaretes chamando os fiéis para a oração. A
sala de oração de uma grande mesquita dá uma sensação de
espaço. O Islão proíbe imagens de seres vivos (humanos ou animais)
dentro da mesquita, por isso nunca há estátuas ou pinturas
figurativas, mas os pormenores abstratos e geométricos do interior
são muito requintados. Os homens e as senhoras rezam em separado.
Visitar uma mesquita implica descalçar antes de entrar na sala de
oração e cobrir os ombros e
os joelhos. Em algumas mesquitas as senhoras
devem também cobrir a cabeça com um véu.
A
Mesquita Azul é
assim chamada por causa dos azulejos azuis de Iznik que decoram o seu
interior. O esplendor do projeto provocou grandes hostilidades na
época, porque uma mesquita de seis minaretes era considerada uma
tentativa sacrílega de rivalizar com a arquitetura de Meca. A
galeria acomodava o sultão e toda a sua corte durante os cultos da
mesquita. No interior da cúpula estão pintados padrões de
arabescos e pilares grossos suportam o peso da mesma. A vista da
mesquita a partir do pátio é deslumbrante, fazendo lembrar uma
cascata de cúpulas e semicúpulas.
A
praça de Sultanahmet
ao lado da Mesquita Azul marca o local do Hipódromo, um estádio
para corridas de quadrigas construído pelos romanos. O
local é hoje um jardim alongado, restando ainda três monumentos
antigos. O obelisco egípcio, a seu lado a coluna serpentina e a
coluna de Constantino.
A
Haghia Sophia
(Santa Sofia), a “Igreja da Sagrada Sabedoria”, o enorme edifício
foi construído sobre duas igrejas e no século XV foi convertido
numa mesquita:os minaretes, túmulos e fontes datam dessa época. Ao
visitar a mesquita não se fica indiferente pelo vasto espaço
coberto por uma cúpula que atinge uma altura de 56 metros. Projetada
como um espelho do céu na terra, o interior da mesquita consegue
criar uma sensação realmente celestial. Vale a pena percorrer
a mesquita e apreciar a arquitetura e
ver os mosaicos figurativos que
se encontram em várias partes da mesquita, destaco Cristo
num trono com o imperador ajoelhado a seu lado,
e Virgem com menino Jesus ao colo. Os
medalhões caligráficos foram acrescentados no século XIX.
A
Cisterna da Basílica é
um belo exemplar da engenharia bizantina. A visita à cisterna é
feita com música clássica de fundo. O tecto da
cisterna é suportado por 336 colunas. Numa área da cisterna duas
colunas apoiam-se sobre bases com cabeças de Medusa. Estas bases
testemunham o saque dos Bizantinos a monumentos aqui existentes.
Pensa-se que são um santuário às ninfas das águas. É curioso que
a existência da cisterna esteve muito tempo desconhecida, foi
redescoberta depois de se saber que havia gente a ir buscar água ou
pescar descendo baldes através de buracos.
:)
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